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11. Canto de Comunhão:
É um canto processional, para se cantar andando. Letra: Preferência que tenha sintonia com o Evangelho e que seja “Eucarística”. Não é música de adoração.
Música: Processional, toada, balada, etc...
Cantar, de enquanto se realiza a comunhão, não precisa-se cantar além do momento. Depois deste canto comumente não se canta o "canto de Ação de Graças" porque se deve respeityar um momento de silêncio celebrativo pós-comunhão...

COMUNHÃO

510
1. A mesa tão grande e vazia de amor e de paz, de paz! * E onde há luxo de alguns, alegria não há, jamais. * A mesa da Eucaristia nos quer ensinar, á, á, * que a ordem de Deus, nosso Pai, é o pão partilhar.
Pão em todas as mesas, * da Páscoa nova a certeza: * /:a festa haverá * e o povo a cantar, aleluia!:/
2. As forças da morte: a injustiça e a ganância de ter, de ter, * agindo naqueles que impedem ao pobre viver, viver, * sem terra, trabalho e comida, a vida não há, não há. * Quem deixa assim e não age, a festa não vai celebrar.
3.  Irmãos, companheiros na luta, vamos dar as mãos, as mãos, * na grande corrente do amor, na feliz comunhão, irmãos; * unindo a peleja e a certeza vamos construir, aqui * na terra, o projeto de Deus; todo o povo a sorrir!
4.  Bendito o ressuscitado, Jesus vencedor, ô, ô. * No pão partilhado, a presença ele nos deixou, deixou. * Bendita é a vida nascida de quem se arriscou, ô, ô, * na luta pra ver triunfar neste mundo o amor.

511
/:A verdade vos libertará, libertará.:/
1. Não temais os que matam o corpo, * não temais os que armam ciladas. * Não temais os que vos caluniam * nem aqueles que portam espadas. * Não temais os que tudo deturpam * pra não ver a justiça vencer. * /:Tende medo somente do medo * de quem mente pra sobreviver.:/
2.  Não temais os que vos ameaçam * com a morte ou a difamação. * Não temais os poderes que passam, * eles tremem de armas na mão. * Não temais os que ditam as regras * da certeza de nunca perder. /:Tende medo somente do medo * de quem cala ou finge não ver.:/
3.  Não temais os que gritam nas praças * que está tudo perfeito e correto. * Não temais os que afirmam de graça * que vós nada trazeis de concreto. * Não temais o papel de profeta, * que o papel de profeta é falar. /:Tende medo somente do medo * de quem acha melhor não cantar.:/

512
1.  Ainda que eu fale a língua dos homens, * ainda que eu fale a língua dos anjos, * serei como o bronze que soa em vão: * se eu não tenho amor, amor aos irmãos.
O amor é paciente e tudo crê. * É compassivo, não tem rancor. * Não se alegra co'a injustiça e com o mal. * Tudo suporta, é dom total!
2.  Ainda que eu tenha vigor de profeta * e o dom da ciência, firmeza na fé. * Ainda que eu possa transpor as montanhas, * se eu não tenho amor, de nada adianta.
3.  Ainda que eu doe meus bens para os pobres, * que eu deixe meu corpo em chamas arder, * será como sonhos, será tudo em vão: * se eu não tenho amor, amor aos irmãos. 

513
1. Amor e paz eu procurei, mas muitas vezes me enganei. Confesso até que eu duvidei, de encontrar libertação. Mas finalmente eu me acheguei, a tua mesa de perdão, e encontrei a quem busquei, quem faz feliz meu coração.
Tua palavra, teu Corpo e Sangue, o teu amor sustenta a minha fé.  Venho pedir, fica comigo, que eu vou contigo Jesus de  Nazaré.
2. Felicidade eu procurei, seguindo a voz do coração. Mas no caminho eu me afobei e magoei meu próprio irmão. Eu finalmente me acheguei, à tua mesa de perdão, e encontrei a quem busquei, quem faz  feliz meu coração.

514 (Páscoa)
1. Antes da morte e ressurreição de Jesus, * ele, na ceia, quis se entregar; * deu-se em comida e bebida pra nos salvar.
E quando amanhecer * o dia eterno, a plena visão, * ressurgiremos por crer * nesta vida escondida no pão.
2. Para lembrarmos a morte, a cruz do Senhor, * nós repetimos como ele fez: * gestos, palavras, até que volte outra vez.
3. Este banquete alimenta o amor dos irmãos * e nos prepara à glória do céu; * ele é a força na caminhada pra Deus.
4. Eis o pão vivo mandado a nós por Deus Pai! * Quem o recebe, não morrerá; * no último dia vai ressurgir, viverá.
5. Cristo está vivo, ressuscitou para nós! * Esta verdade vai anunciar * a toda a terra, com alegria, a cantar!

515
Ao encontro de Jesus * todos se encontram como irmãos. * Na experiência de Deus * só há vida e comunhão!
1. Em unidade e num só coração! * Um só é nosso Mestre, somos todos irmãos.
2. Homens, mulheres, são a imagem de Deus. * Na mesma igualdade todos são filhos seus.
3. Somos amigos na partilha do amor. * Não mais empregados com receio e temor.
4. Todo o egoísmo logo vai oprimir. * Mas quem segue a Cristo é chamado a servir.
5. Comunidade é lugar de perdão. * Na misericórdia só há libertação.
6. Somos felizes porque o Reino chegou. * É grande a alegria que o Senhor reservou.
7. Comunidade ao redor de Jesus, * é o rosto de Deus que a bondade traduz.

516 (Quaresma)
/:Ao redor da mesa, repartindo o pão, * a maior riqueza dos que são irmãos.:/ 
Era quinta-feira santa, * quando o sol não mais clareia; * estavam Cristo e seus discípulos * reunidos para a ceia.
Jesus Cristo, após a ceia, * levantou do seu lugar * e os pés dos seus discípulos * começou logo a lavar.
Disse Cristo, então, a Pedro, * que não tinha compreendido: * se eu não te lavar os pés, * não terás parte comigo.
Cristo deu-nos o exemplo * de amor e humildade * e pediu a todos nós * muita fé e caridade.
(estrofes para o ano todo)
Ó Senhor, sacramentado, * neste pão celestial * vos fizestes alimento * de uma força divinal.
Sois a fonte de água viva * saciando todos nós. * Sois pastor das nossas vidas * e as ovelhas somos nós.
Sois alívio a quem padece, * sois conforto ao sofredor. * Todos vão à vossa mesa * receber o vosso amor.

517 (Advento)
1. As colinas vão ser abaixadas, * os caminhos vão ter mais fulgor. * O Senhor quer as vidas ornadas * para a festa da vida e do amor.
Vem, Senhor! Vem salvar teu povo, * Deus Conosco, Emanuel! * Neste pão, um mundo novo, * quer teu povo, Deus fiel!
2. Vão brotar em desertos mil fontes,* que canteiros de paz vão regar. * Também vidas sem luz de horizontes, * na luz viva do céu vão brilhar.
3. Nosso Deus vem plantar a justiça, * neste mundo de sonhos tão vãos. * E banir para sempre a cobiça, * que destrói sempre a vida de irmãos.
4. Não impérios de morte reinando, * só gerando caminhos de dor. * O Senhor quer a vida ostentando * o troféu sempre eterno do amor.
5. A chegada de Deus aguardando, * eis um povo em caminhos de luz! * E com ele o Senhor caminhando * para a casa do Pai o conduz.

518  (Crianças)
1. Bem junto à mesa se reúnem os irmãos * desta família que celebra o vosso amor. * Na caridade todos juntos dão-se as mãos * ao receberem vosso corpo redentor.
2. Este banquete nos dá força e nos dá vida * e nos reúne para juntos celebrar * o irmão maior que se tornou nossa comida * e em nossa vida para sempre quer ficar.
3. A nossa vida se alimenta de esperança * e vai buscando seus projetos realizar. * Só poderemos caminhar com segurança * se Cristo for a nossa luz a iluminar.

519
1. Bem-vindos à mesa do Pai, onde o Filho se faz fraternal refeição! * É Cristo a forte comida, o pão que dá vida com amor comunhão.
/:Vinde, ó irmãos, adorar, * vinde adorar o Senhor! * A Eucaristia nos faz Igreja, * comunidade de amor!:/
2. Partimos o único pão, no altar, refeição, ó mistério de amor! * Nós somos sinais da unidade na fé, na verdade, convosco, ó Senhor!
3. No longo caminho que temos, o pão que comemos nos sustentará. * É Cristo, o pão repartido, que o povo sofrido vem alimentar.
4. Há gente morrendo de fome, sofrendo e sem nome, sem terra e sem lar. * Não é a vontade de Deus, pois Jesus, Filho seu, quis por nós se doar.
5. Queremos servir a Igreja, na plena certeza de nossa missão. * Vivendo na Eucaristia, o pão da alegria e da libertação.

520
1. Cantando eu venho, feliz, agora, * de tua mesa vou-me achegar. * Com teus convivas, na paz da aurora, * sentir a graça de a ti voltar!
Pão da vida e da esperança, * pão da paz, maná do céu, * és penhor de nobre herança, * vivo dom de um Deus fiel!
2. Se novas vestes, ó Pai, me deste * com teu sorriso de Deus amor, * teu Reino eterno, de paz celeste, * no mundo eu planto com vivo ardor!
3. Eis minha vida: um novo dia! * E tu alentas os sonhos meus, * pois anjos cantam, na liturgia, * a minha volta a ti, meu Deus!
4. Ao meu encontro, ó Deus clemente, * correste logo a me abraçar; * desse amor puro, então semente, * tu me tornaste sempre a brotar!
5. A quem perdoas tu não deprimes, * mas sempre chamas a dar perdão; * e não te lembras, Senhor, dos crimes * de quem te busca de coração! 

521 (Pentecostes)
1. Cantar a beleza da vida, * presente do amor sem igual: * missão do teu povo escolhido. * Senhor, vem livrar-nos do mal.
Vem dar-nos teu Filho, Senhor, * sustento no pão e no vinho * e a força do Espírito Santo * unindo teu povo a caminho.
2. Falar do teu Filho às nações, * vivendo como ele viveu: * missão do teu povo escolhido. * Senhor, vem cuidar do que é teu.
3. Viver o perdão sem medida, * servir sem jamais condenar: * missão do teu povo escolhido. * Senhor, vem conosco ficar.
4. Erguer os que estão humilhados, * doar-se aos pequenos, aos pobres: * missão do teu povo escolhido. * Senhor, nossas forças redobre.
5. Buscar a verdade, a justiça, * nas trevas brilhar como a luz: * missão do teu povo escolhido. * Senhor, nossos passos conduz.
6. Andar os caminhos do mundo, * plantando teu Reino de paz: * missão do teu povo escolhido. * Senhor, nossos passos refaz.
7. Fazer deste mundo um só povo, * fraterno, a serviço da vida: * missão do teu povo escolhido. * Senhor, vem nutrir nossa lida.

522 (Natal)
Cantemos de alegria, ovelhas sem pastor, * na gruta de Belém, nasceu o Salvador.
Cristo se fez homem por amor dos homens.
Na escuridão da noite brilhou-nos uma luz. * Aos cânticos dos anjos, a nós nasceu Jesus.
Prostrados vos pedimos das culpas o perdão. * Nasceu, Jesus, por graça, em nosso coração.
Também vos pede paz o século da luz, * porque ele precisa do vosso amor, Jesus.

523
Com amor eterno eu te amei; * dei a minha vida por amor: * /:“agora vai, também ama o teu irmão".:/
Já não somos servos, mas os teus amigos: * à tua mesa nos sentamos pra comermos deste pão.
Que nossa amizade se estenda a todos, * pois o Cristo nos ensina que o amor é dom total.
Terá recompensa até um copo d'água: * o amor que é verdadeiro se traduz em gesto e vida.
Cristo, partilhando sua graça e vida, * quer que unidos a vivamos também entre os irmãos.
Se permanecermos no amor de Cristo, * viveremos sua mensagem de esperança e alegria.
O pão da alegria nos alimentou, * que ele seja nossa força e nos sustente a caminhada.

524 (Advento) 
1. Convertei-nos, Senhor Deus do mundo inteiro, * sobre nós a vossa face iluminai! * Se voltardes para nós, seremos salvos, * vós, que sobre os anjos todos assentais.
Arrancastes do Egito esta videira, * e expulsastes muita gente pra plantá-la; * diante dela preparastes terra boa. * Vinde logo, Senhor, vinde depressa pra salvá-la!
2. Suas raízes se espalharam pela terra * e os seus ramos recobriram o sertão; * levantai-vos, vinde logo em nosso auxílio, * libertai-nos pela vossa compaixão.
3. Seus rebentos atingiram as montanhas, * verdes mares, longos rios e palmeiras: * vinde logo, Senhor Deus do universo, * visitai a vossa vinha e protegei-a.
4. Vossa mão foi quem plantou esta videira, * vinde cuidar deste rebento que firmastes * e aqueles, que a cortarem ou queimarem, * vão sofrer ante o furor de vossa face.
5. Até quando ficaremos esperando? * Escutai a oração do vosso povo! * Vinde livrar-nos e banir da nossa história, * tanto pranto amargo e copioso.
6. Estendei a vossa mão ao "protegido", * que escolhestes para vós, o "filho do homem" * e jamais vos deixaremos, Senhor santo, * dai-nos vida e louvaremos vosso nome.

525 (Crianças)
Convidados nós somos para a festa de Deus. * É Jesus o alimento que nos veio dos céus.
Obrigado, Jesus, porque és nosso pão. * Como tu, nós queremos nos amar como irmãos.
Deus é Pai e nos ama com amor sem igual. * De presente deixou-nos o seu Filho Jesus.
Para a força de Cristo nesta ceia sentir, * nós devemos primeiro entre nós nos unir.
Se Jesus nós trazemos dentro do coração, * seu amor repartimos com os nossos irmãos.
Nossa felicidade é o amigo Jesus * que caminha conosco e a seu Pai nos conduz.
O cristão vive alegre na esperança e no amor * porque sabe que conta com Deus, nosso Senhor.

526 CF 1999
1. Convidado para a mesa * da partilha, da esperança, * o teu povo aqui deseja * celebrar nova aliança. * Pra vencer a idolatria * do dinheiro e do poder * nós buscamos, na alegria, * o teu pão que faz viver.
Em tua mesa solidários, * repartimos o teu pão. * Com justiça e mais trabalho * haverá mais comunhão.
2. Contemplamos, lá no monte, * a vitória sobre a cruz: * do Calvário, no horizonte, * vida nova já reluz. * Não nos seja indiferente * tanto pranto, tanta dor, * o lutar de nossa gente * por emprego e mais valor.
3. És a fonte que sacia * toda sede eternamente. * Vem, Senhor, dar, neste dia, * dessa água a toda gente; * pois, assim, logo veremos * os direitos que Deus quer * respeitados nos pequenos, * no idoso e na mulher.
4. Nova lei que vem do amor, * faz nascer fraternidade; * como filhos do Senhor, * temos vida em liberdade. * Vem, Senhor, nos conduzir * pra vencer a divisão. * Nós queremos construir * o teu reino em mutirão.
5. Toda morte foi vencida, * és total libertação.* Tu que és verdade e vida, * plena luz na escuridão. * Haja em nós gratuidade * no serviço a nosso irmão, * pois de graça recebemos, * de Jesus a salvação.

527
Cristo, missionário do Pai, * vem a nós neste pão * e se dá em amor, doação * para os irmãos.
Como o Pai enviou seu Filho Jesus, * hoje também nos envia * para no mundo ser luz, * como Jesus!
Cristo, Boa Nova do Pai, * com a vida ensinou * ser fiel na missão até o fim, * para os irmãos.
Cristo, viva imagem do Pai, * vem a nós revelar * como ser e fazer pra servir * nossos irmãos.
Cristo, a verdade do Pai, * vem de nós afastar * todo o mal que desfaz no temor, * nossos irmãos.
Cristo, a bondade do Pai, vem a nós perdoar, * renovar, pra seguir, com vigor, * junto aos irmãos.
Cristo, a justiça do Pai, * vem a nós indicar * como agir sem ferir o amor, * para os irmãos.

528
1. Cristo, quero ser instrumento de Tua paz e do Teu infinito amor. Onde houver ódio e rancor, que eu leve a concórdia, que eu leve o amor.
Onde há ofensa que dói, que eu leve o perdão; onde houver a discórdia, que eu leve a união e Tua paz.
2. Mesmo que haja um só coração que duvide do bem, do amor e do céu, quero com firmeza anunciar a Palavra que traz a clareza da fé.
3. Onde houver erro, Senhor, que eu leve a verdade, fruto de Tua. Onde encontrar desespero, que eu leve a esperança do Teu nome Jesus.
4. Onde eu encontrar um irmão a chorar de tristeza, se ter voz e nem vez. Quero bem no seu coração semear alegria, pra florir gratidão.
5. Mestre, que eu saiba amar, compreender consolar e dar sem receber. Quero sempre mais perdoar, trabalhar na conquista e vitória da paz.

529 (Páscoa)
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, aleluia! * Glória a Cristo Rei ressuscitado, aleluia! 
Páscoa sagrada! Ó festa de luz! * Precisas despertar, Cristo vai te iluminar!
Páscoa sagrada! Ó festa universal! * No mundo renovado é Jesus glorificado.
Páscoa sagrada! Vitória sem igual! * A cruz foi exaltada, foi a morte derrotada!
Páscoa sagrada! Ó noite batismal! * De tuas águas puras nascem novas criaturas.
Páscoa sagrada! Banquete do Senhor! * Feliz a quem é dado ser às núpcias convidado!
Páscoa sagrada! Cantemos ao Senhor! * Vivamos a alegria, conquistada em meio à dor!

530 (Pentecostes)
Dai-nos, Senhor, vossa luz e vossos dons!
1. Vinde, Senhor, dai-nos sabedoria * para fazermos a vossa vontade, * para vivermos em paz e harmonia * e procurarmos somente a verdade.
2. Vinde, Senhor, dai-nos entendimento * e compreensão da vivência cristã * para juntarmos os nossos talentos * e construirmos um novo amanhã.
3. Vinde, Senhor, dai-nos sempre a ciência. * Em nossas mentes descei vossa luz * para entendermos o amor-providência * que tudo rege, preserva e conduz.
4. Vinde, Senhor, dai-nos vosso conselho; * seja a verdade melhor compreendida. * Que nós busquemos no Santo Evangelho * vossa mensagem de amor e de vida.
5. Vinde, Senhor, dai-nos a fortaleza * que nos conserva no vosso caminho. * Que vossa força sustente a fraqueza, * transforme em dor a maldade do espinho.
6. Vinde, Senhor, dai-nos santa piedade * para aprendermos a vos invocar. * Os que confiam na vossa bondade, * no vosso Reino terão seu lugar.
7. Vinde, Senhor, dai o dom do temor * que nos conduz ao respeito por vós, * não seja medo, mas fale do amor * que desde sempre pusestes em nós.

531 (Natal)
Deus nos espera em Belém, * sabe da fome que temos. * Vamos à casa do pão, * lá nosso irmão nós veremos.
Toda a bondade de Deus * desde o começo vigora. * Felizes todos os povos: * hoje conosco ele mora.
Foram Maria e José, * os escolhidos da vida, * que viram felicidade * em se entregar sem medida.
Anjos cantaram por lá * cantos de plena alegria; * e quem se fez vigilante * viu que o menino sorria.
Longe uma estrela brilhou * e nos chamou para perto; * e quem buscou a verdade * viu que há bem mais que o deserto.
Justo e piedoso ancião * teve o consolo em seus braços; * e quem a luz procurava * pôde seguir os seus passos.
Eis nossa paz, nosso bem! * Que a humanidade se esmere * em ter olhar, gesto e passo, * postos no amor que a prefere. 

532 (Sagrado Coração de Jesus)
Durante a ceia, o discípulo do amor * recostou sua cabeça sobre o peito do Senhor. * E cada impulso do Sagrado Coração * era um novo testemunho de acolhida e de perdão.
/:E hoje aqui, nesta santa comunhão, * novamente pulsa em nós o Sagrado Coração!:/
Durante a ceia, seu apelo nos deixou, * de amar-nos uns aos outros, como ele nos amou. * Cada palavra do Sagrado Coração * era um novo ensinamento de fraterna comunhão.
Durante a ceia, antes de enfrentar a cruz, * quis ficar com seus amigos para ser a sua luz. * Como alimento, o Sagrado Coração * entre nós ficou presente, neste vinho e neste pão.

533
1. É bom estarmos juntos à mesa do Senhor, * e unidos na alegria partir o pão do amor.
Na vida caminha quem come deste pão. * Não anda sozinho quem vive em comunhão.
2. Embora sendo muitos é um o nosso Deus. * Com ele vamos juntos seguindo os passos seus.
3. Formamos a Igreja, o corpo do Senhor. * Que em nós o mundo veja a luz do seu amor.
4. Foi Deus quem deu outrora, ao povo o pão do céu, * porém, nos dá agora, o próprio Filho seu.
5. Será bem mais profundo o encontro, a comunhão, * se formos para o mundo sinal de salvação.
6. A nossa Eucaristia ajude a sustentar * quem quer, no dia a dia, o amor testemunhar.

534
É comunhão, * é comunhão, * em Jesus Cristo por inteiro neste pão. * É comunhão, * é comunhão, * com sua Igreja missionária em ação.
1. É comunhão com o Deus vivo e verdadeiro * que dia-a-dia vem em nossa direção. * Com ele vamos revelar ao mundo inteiro * os horizontes da evangelização.
2. É comunhão com o projeto de Jesus, * a Boa Nova que ele veio revelar, * que por amor aceitou morrer na cruz * para o seu povo oprimido resgatar.
3. É comunhão com o Espírito de amor, * protagonista da evangelização. * Ele revela os segredos do Senhor * e guia a Igreja nos caminhos da missão.
4. É comunhão com a Igreja missionária * que nos acolhe, nos convoca, nos envia. * Como Maria segue sempre solidária, * alimentada pela santa Eucaristia.
5. É comunhão com a história do meu povo * que sofre, chora e não cansa de esperar. * Da velha terra vai nascer um mundo novo, * nesta esperança vamos juntos comungar.

535 (Crianças)
1. É esta a ceia pascal, * a festa do amor entre os homens e Deus. * Só pode este amor pleno, eterno e total, * dar-se assim, sem medida, aos seus.
Ó dá-nos, Senhor, deste pão. * Temos sede de ti, * temos fome de Deus. * Queremos fazer comunhão * e na terra plantar o viver dos céus.
2. Feliz quem ouviu minha voz * e veio provar que sou vida, sou pão. * A bênção terá neste mundo, e após, * viverá plena ressurreição.
3. A vida é um deserto, e só eu * renovo, no pão, tuas forças, teu ser. * Em teu caminhar para o além, rumo ao céu, * vem a mim, desta fonte beber.
4. Eu sou a presença maior * que envolve o teu ser de alegria e paz. * Em teu coração sou a força, o vigor. * Na justiça e no bem andarás.
5. Unido a mim e ao irmão * será quem do corpo e do sangue tomar. * E frutos de amor sempre mais nascerão, * coração onde o céu vem morar.
6. Crianças, meu povo, atendei. * Feliz é quem serve e faz só o bem. * Que seja a vivência do amor vossa lei. * Como eu fiz, dai a vida também.

536
É sangue o que era vinho, * é corpo o que era pão. * /:Cristo venceu o tormento, é nosso sustento e se faz comunhão.:/
1. Às núpcias do Cordeiro * em brancas vestes vamos. * Transpondo o Mar Vermelho, * ao Cristo Rei cantamos.
2. Por nós no altar da cruz * seu corpo ofereceu. * Comendo deste pão * nascemos para Deus.
3. O Cristo nossa Páscoa * morreu como um cordeiro. * Seu corpo é nossa oferta, * pão vivo e verdadeiro.
4. Da morte o Cristo volta, * a vida é seu troféu. * O injusto traz cativo * e a todos abre o céu.
5. Jesus, pascal cordeiro, * em vós se alegra o povo * que livre, pela graça, * em vós nasceu de novo.
6. Seu sangue em nossas portas, * afasta o anjo irado; * das mãos de um rei injusto, * seu povo é libertado.

537
1. Eis Jesus, o Pão da vida,* imolado neste altar, * nosso pão de cada dia, * para o nosso caminhar!
/:Tomai, comei, * meu corpo e sangue que vos dou: * eu sou o pão da vida, * Deus fiel, Deus Amor!:/
2. Nesta santa Eucaristia * Deus nos mostra o seu caminho; * quer a nossa comunhão * neste pão e neste vinho.
3. Vem, Jesus, ser alimento, * pra vivermos teu amor! * Nossa força e sustento, * és somente tu, Senhor!
4. Precisamos de tua força, * vem, Jesus, nos redimir. * Vem, inspira os que têm tanto: * que eles saibam repartir!
5. Obrigado, meu Senhor, * pela santa comunhão! * Nesta mesa da partilha * quero amar o meu irmão!

538
Eis o grande sacramento * que o Senhor nos oferece. * Para ser nosso alimento * Deus conosco permanece.
Este encontro nos dá vida, * nos dá força e dá coragem. * Quem comer desta comida * terá forças na viagem.
Transformando o pão e o vinho, * se tornou nosso alimento. * Vai conosco no caminho, * não nos deixa um só momento.
Como outrora no deserto, * o Senhor se faz comida * e nos mostra o rumo certo * para a terra prometida.
Que esta santa Eucaristia, * em que Deus é repartido, * faça o pão de cada dia * ser melhor distribuído.

539
Entre muitos presentes que nos deu, * Jesus Cristo deixou a Eucaristia. * Foi a forma tão simples que encontrou * pra ficar com seu povo noite e dia.
/:Pelo amor de Jesus e Maria, esta Eucaristia nos faça viver.:/
Celebrando com os seus a despedida, * não querendo deixar-nos sós no mundo, * transformou-se no pão da nossa vida, * num mistério tão rico e tão profundo.
Como outrora a seu povo no deserto, * Deus nos dá o seu Filho por comida. * Quem comer deste pão pode estar certo: * terá Cristo envolvendo a sua vida.

540
Está posta a mesa de Deus, * onde o Pai nos dá o seu pão; * este pão que dá vida ao mundo, * que é Jesus, o nosso irmão.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
Este pão por Deus preparado * é o corpo de Jesus, * que por nós foi sacrificado * no sagrado altar de uma cruz.
Comungando é que partilhamos * plenamente desta oblação; * pois a Cristo, então, nos unimos * na mais íntima comunhão.
Afirmou o Filho de Deus, * prometendo uma comida: * sua carne é mesmo alimento * e seu sangue é vera bebida.
Quem recebe a carne de Cristo * fica em Cristo e Cristo nele; * será um dia ressuscitado * e terá vivido por ele.

541
Este pão que a gente chama Eucaristia * é lembrança de uma ceia sem igual. * Quem partiu aquele pão, naquele dia, * partiu o pão, * partiu o pão, * partiu o pão, * e dentro dele achou o céu, * achou o céu, * achou o céu.
Este pão que a gente chama Eucaristia * no deserto desta vida é o novo maná. * Quem tem fome de justiça e de luz, * aproxime-se da mesa de Jesus.

542 (Quaresma)
Eu quis comer esta ceia agora * pois vou morrer, já chegou minha hora.
/:Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou. * Vivei no amor! Eu vou preparar a ceia na casa do Pai.:/
Comei o pão: é meu corpo imolado * por vós; perdão para todo pecado.
E vai nascer do meu sangue a esperança, * o amor, a paz; uma nova aliança.
Vou partir, deixo o meu testamento. * Vivei no amor! Eis o meu mandamento.
Irei ao Pai; sinto a vossa tristeza; * porém, no céu, * vos preparo outra mesa.
De Deus virá o Espírito Santo, * que vou mandar pra enxugar vosso pranto.
Eu vou, mas vós me vereis novamente; * estais em mim e eu em vós estou presente.
Crerá em mim e estará na verdade, * quem vir cristãos, na perfeita unidade.

543 (Quaresma) 
/:Eu vim para que todos tenham vida, * que todos tenham vida plenamente.:/
1.Reconstrói a tua vida em comunhão com teu Senhor, * reconstrói a tua vida em comunhão com teu irmão. * Onde está o teu irmão, eu estou presente nele.
2. quem comer o pão da vida viverá eternamente. * Tenho pena deste povo que não tem o comer. * Onde está um irmão com fome, eu estou com fome nele.
3. Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males. * Hoje és minha presença junto a todo sofredor. * Onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.
4. Entreguei a minha vida pela salvação de todos. * Reconstrói, protege a vida de indefesos e inocentes. * Onde morre o teu irmão, eu estou morrendo nele.
5. Vim buscar e vim salvar o que estava já perdido. * Busca, salva e reconduze a quem perdeu toda esperança. * Onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.
6. Salvará a sua vida quem a perde, quem a doa. * Eu não deixo perecer nenhum daqueles que são meus. * Onde salvas teu irmão, tu me estás salvando nele.
7. Da ovelha desgarrada eu me fiz o bom pastor. * Reconduze, acolhe e guia, a quem de mim se extraviou. * Onde acolhes teu irmão, tu me acolhes, também, nele.

544 (Quinta-feira Santa)
Eu vos dou um novo mandamento: /:Que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei, * disse o Senhor.:/
1.- Felizes os puros em seus caminhos, * os que andam na lei do Senhor.
2 - Felizes os que guardam os seus preceitos * e o procuram de todo o coração.
3 - O Senhor, na quinta-feira santa, pôs água na bacia * e começou a lavar os pés dos seus discípulos.
4 - Promulgastes os vossos preceitos * para serem guardados fielmente.

545
Exultando vamos todos * à mesa do Senhor, * que reúne sua família * para celebrar o amor.
/:É o Pai que nos convida * para a ceia do amor * e nos dá seu próprio Filho, * Cristo nosso Salvador.:/
Todos nos alimentamos * deste pão que vem do céu. * Ele vai ser nossa força * no caminho para o Pai.
Cristo a nós hoje se une * pela santa comunhão, * para que depois vivamos * esse amor entre os irmãos.
Quem de Cristo se alimenta * jamais vacilará, * os seus passos serão firmes, * no amor caminhará.
Ó Senhor, que nossa vida * com a Vida alimentais, * dai-nos sempre vossa graça, * vosso amor e vossa paz.

546
Feliz o homem que ama o Senhor * e segue seus mandamentos. * O seu coração é repleto de amor, * Deus mesmo é seu alimento. 
1. Feliz o que anda na lei do Senhor * e segue o caminho que Deus lhe indicou; * terá recompensa no Reino do céu * porque muito amou.
2. Feliz quem se alegra em servir o irmão, * segundo os preceitos que Deus lhe ensinou; * verá maravilhas de Deus, o Senhor, * porque muito amou.
3. Feliz quem confia na força do bem, * seguindo os caminhos da paz e o perdão; * será acolhido nos braços do Pai, * porque muito amou.
4. Feliz quem dá graças de bom coração * e estende sua mão aos sem voz e sem vez, * terá no banquete um lugar para si, * porque muito amou.

547
1. Fui judeu plenamente, * na cultura, na mente. * O Evangelho preguei, da vida falei e o povo entendeu. * Ó Jesus, tua Igreja * imitar-te deseja: * às diversas culturas vai levar o amor do Pai.
Vinde, assentai-vos à mesa! * Corpo e sangue vos dou. Quero ver meu fogo arder! * Cristo, novo ardor, com certeza, * abrasou tua Igreja, * nesta chama acesa!
2. Amo o Pai que me ama! * Ama o Espírito em chama! * Três em um: comunhão. Um só coração! Cristãos, aprendei. * Sim, Senhor, aprendemos; * testemunho daremos. * Forte o amor entre nós será e o mundo então crerá.
3. Eu não vim ser servido; * vim servir e convido: * quem fizer como eu fiz, é grande e feliz no Reino do céu! * Toma igual compromisso * tua Igreja a serviço, * construindo um Brasil melhor na paz, justiça e amor.
4. Pouco a pouco, a Trindade * revelou amizade. * Com amor, dialogou e vos convidou à plena união. * Cristo, a escola divina, * tal diálogo ensina: * aos cristãos e aos não cristãos, chamar à comunhão.
5. Qual fiel emissário, * fui do Pai missionário. * Minha boca se abriu, meu pé se feriu; não pude calar! * Missionário celeste, * teu anúncio nos deste. * Quem está perto ou distante irá ouvir tua voz chamar.

548 (Advento)
Já o céu contemplamos neste dia, * pois nasceu para nós o Salvador. * E, feliz, eis a terra ao céu unida * no louvor, puro e santo ao Deus amor.
Já cumpriu-se a profecia, * já nasceu o Salvador. * Céus e terra, na alegria, * cantam hoje um só louvor! * No presépio pequenino * e no pão celestial * honra e glória ao Deus menino, * num louvor sempre eternal.
Vem do céu o esplendor de nova aurora * uma luz, que é celeste, o mundo viu. * No clarão redentor que brilha agora, * no deserto a esperança então floriu.
Tudo é pobre na gruta e tão singelo, * mas transborda de paz como um jardim. * E Natal é mistério assim tão belo * pois quis Deus ser também pequeno assim.
Vindo a nós, entre pobres, na alegria, * o Senhor sempre é luz para as nações. * E se humilde, em Belém, nasceu um dia, * hoje, vem renascer nos corações.

549 (Crianças) 
Jesus, o nosso coração está contente * porque tu vens morar com a gente.
1. Nós queremos te adorar, Jesus; * neste grande sacramento do amor, * tu estás sempre conosco, * obrigado, Senhor!
2. Nós queremos te louvar, Jesus, * neste grande sacramento do amor, * por tua grande bondade. * Obrigado, Senhor! 
3. Queremos te agradecer, Jesus, * neste grande sacramento do amor, * pelas graças recebidas. * Obrigado, Senhor! 
4. Nós pedimos teu perdão, Jesus, * neste grande sacramento do amor, * tu perdoas nossas faltas. * Obrigado, Senhor! 
5. E queremos te pedir, Jesus,* neste grande sacramento do amor, * tudo que nós precisamos. * Obrigado, Senhor!
6. Não queremos esquecer, Jesus, * neste grande sacramento do amor, * a nossa mamãe Maria. * Obrigado, Senhor!

550 (Quaresma)
1. Jesus, o Pão da Vida, * nasceu pra ser um Rei, * mas veio pequenino, * sujeito a uma lei. * Convive com os pobres, * se torna nosso igual * e ensina os valores * de um Reino ideal.
Na festa da partilha, * Jesus, és nosso pão, * presença que anuncia * a mesa dos irmãos! * Se houver acesso igual * aos bens do nosso chão, * Justiça e paz, na terra, * então, se abraçarão.
2. Não vim pra ser servido; * eu vim pra lhes servir, * e dou o pão dos fortes * a quem quer me seguir. * Lavei os pés de todos * e sou o seu Senhor, * quem tem autoridade, * se faça servidor!
3. Pra colaboradores, * Jesus não escolheu * os grandes e doutores * que o mando corrompeu, * mas pobres, que a verdade * do Reino fascinou, * lhes deu autoridade, * e neles confiou.
4. E diante de Pilatos, * Jesus vai afirmar: * o reino da verdade, * eu vim testemunhar. * Se tens autoridade, * foi Deus que concedeu, * não vás fazer mau uso * de um dom que não é teu!
5. Com Cristo e os irmãos * nós viemos comungar * e a força desta ceia * nos há de transformar. * Queremos ser um povo, * formar feliz nação, * em que justiça e paz, * no amor, se abraçarão.

551 (Crianças)  
Maria nos traz o Cristo * pra ser nossa refeição. * /:Maria nos traz a vida * escondida neste pão.:/
Este grande mistério, * os olhos não podem ver. * /:Mas foi Jesus quem nos disse * que basta a gente crer.:/
Maria foi quem falou: * faça o que ele disser. * /:Maria acreditou * e o milagre aconteceu.:/
O mundo seria melhor, * o amor aconteceria * /:se a gente sempre andasse * por onde andou Maria.:/

552
1. Mesa pronta, toalha limpa, flores, luzes e canções. Nos olhares um sorriso, muita paz nos corações. É a ceia partilhada nesta casa de irmãos, Páscoa sempre renovada, recriando a comunhão.
És, Senhor, o Deus da vida, és a festa, és a dança. No banquete de sua casa, somos povo da aliança! (2x)
2. Somos povo em travessia, no deserto a caminhar, revestidos de esperança, contra o mal vamos lutar. Na montanha, contemplamos na sua glória e esplendor, Jesus Cristo nosso guia, companheiro e sofredor.
3. Tua casa é abrigo deste povo sofredor. Ao partir o pão, se abrem nossos olhos, ó Senhor! Apressemos, pois, o dia em que os pobres acharão, alimento e  moradia, a saúde e educação.
4. Quem partilha esta ceia, solidário vai firmar, o direito de ser gente, de ter casa onde morar. Não nos deixe indiferentes à injustiça, à exploração. É Jesus quem defendemos no mais pobre, nosso irmão.

553
1. Na comunhão Jesus se dá no pão, o Cordeiro imolado é refeição nosso alimento de amor e salvação.  Em torno deste altar somos irmãos. 
O Pão da Vida és Tu, Jesus, o Pão do céu.  O caminho, a verdade, via de amor. Dom de Deus, nosso Redentor.   (bis)
2.  Toma e come, isto é meu corpo, que do trigo se faz pão e refeição. Na eucaristia o vinho se torna sangue, verdadeira bebida, nossa alegria.

554 (Páscoa)
Na comunhão recebemos, * teu corpo e sangue, Senhor, * e tua vida divina, * dons do teu grande amor.* São nossa força na luta, * fazem vencer todo mal * e nos conduzem ao Pai. * Glória ao Deus imortal.
/:Senhor Jesus, Senhor Jesus, * Deus vivo e vencedor!:/
Entre as angústias da vida, * não cairemos jamais, * pois tua força nos leva * a confiar sempre mais. * Na comunhão nos deixaste * força e motivo de amar; * todo o caminho da vida * nos traga sempre ao altar.
Ao comungar, caminhamos * para o altar com o irmão. * O teu amor nos atrai, * centro da nossa união. * Em cada esforço que pedes, * vamos sentir tua mão, * vamos sentir que nos dás * força de ressurreição.

555
1. Na mesa da Eucaristia, * o amor se faz doação * a um povo que vive e partilha, * trabalha e constrói mundo irmão.
Comigo irá cear, * o pão da vida ter * /:quem até o fim * fiel permanecer.:/
2. Na mesa da Eucaristia, * lugar do encontro de iguais, * há um povo que quer a justiça, * que sonha com um mundo de paz.
3. Na mesa da Eucaristia, * divina lição de amar. * Há um povo que sofre e caminha, * pra vida com alegria gerar.
4. Na mesa da Eucaristia, * a festa fazemos por crer * que o povo alegre anuncia * que a vida vai a morte vencer.
5. Na mesa da Eucaristia, * não deve haver divisão: * um povo que exclui outro povo, * irmão que abandona outro irmão.
6. Na mesa da Eucaristia, * miséria não pode existir * pois povo que aqui se alimenta * quer pão e amor dividir.
7. Na mesa da Eucaristia, * é Cristo o Deus-Comunhão * de um povo que quer nova terra, * e unido construir novos céus.

556
1. Na mesa sagrada se faz unidade, * no pão que alimenta, que é pão do Senhor; * formamos família na fraternidade, * não há diferença de raça e de cor.
/:Importa viver, Senhor, unidos no amor, * na participação, vivendo em comunhão.:/
2. Chegar junto à mesa é comprometer-se, * é a Deus converter-se com sinceridade. * O grito dos fracos devemos ouvir * e em nome de Cristo amar e servir.
3. Enquanto na terra o pão for partido, * o homem nutrido se transformará, * vivendo a esperança num mundo melhor. * Com Cristo lutando, o amor vencerá.
4. Se participamos da Eucaristia * é grande a alegria que Deus oferece. * Porém não podemos deixar esquecida * a dor, nesta vida, que o pobre padece.
5. Assim, comungando da única vida, * a morte vencida será nossa sorte. * Se unidos buscarmos a libertação * teremos com Cristo a ressurreição. 

557
Na sua despedida, * ceando com os seus, * Jesus se fez comida, * tornou-se pão de Deus.
/:Recebe, ó Pai, * no Filho feito pão, * louvor e ação de graças * e a nossa adoração.:/
Na santa Eucaristia * Jesus é nosso pão; * é força que irradia * os dons da salvação.
Quem come desta mesa * jamais irá morrer. * Na glória, com certeza, * com Deus irá viver.
Quem come esta comida * assume uma missão: * unir-se ao Deus da vida * na vida dos irmãos.

558
1. Não existe amor sem entrega, * não existe amor sem a dor; * é a herança que Cristo nos lega: * sem amor, nada tem valor.
O Senhor nos convida à mesa, * a comer juntos do mesmo Pão, * da Palavra, da fé, da esperança; * e repartir com nosso irmão.
2. É feliz quem perdoa as ofensas, * quando dá, nunca olha o dom, * nem espera ganhar recompensa: * sem amor, nada tem valor.
3. Quando ao triste arrancaste um sorriso, * teve fome e lhe deste o pão. * É uma dor que tiraste do Cristo: * sem amor, nada tem valor.
4. Poderás falar línguas estranhas, * poderás ganhar mundos sem fim, * dominar junto a ti muita gente: * sem amor, nada tem valor.
5. Quando vês o irmão que te chama * e abre a mão, esperando um favor, * não pretendas fugir, tem presente: * sem amor, nada tem valor.

559 (Sagrado Coração de Jesus)
1. Não mais sucederá o ritual pagão, * o mundo recebeu um coração irmão; * não há oferta mais perfeita * que a própria vida e o coração de Cristo.
2. O povo agora tem um novo coração * que pulsa junto ao seu no riso e na aflição. * Melhor amigo não teremos * que o coração cujo amor foi aos extremos.
3. O coração dos pais os filhos ouvirá * e os filhos sentirão orgulho de seus pais * e como irmãos nós viveremos * e o coração de Jesus imitaremos.
4. Porque Jesus viveu querendo a nossa paz, * seu coração sofreu, sofreu até demais; * seu sacrifício foi fraterno. * jamais se viu um amor assim tão terno.
5. Seu coração irmão que nunca se fechou, * num golpe sem razão, alguém o transpassou, * e aquele gesto tresloucado * nos faz sentir quanto é mau nosso pecado.
6. Que o nosso coração aprenda de uma vez * que o Cristo, nosso irmão, de tanto amor se fez * altar e hóstia pelo povo; * seu coração é o altar do mundo novo.

560
Não pode faltar a Palavra, * não pode faltar-nos o pão. * Não pode faltar compromisso * a quem quer um mundo de irmãos.
/:Teu pão, ó Senhor, nos sustenta * na luta de um mundo melhor. * O teu Evangelho transforma, * tu és nosso Deus Salvador.:/
Passaste no mundo dos homens * fazendo a todos o bem. * Teu jeito de amar os humildes * a todos ensina também.
A Boa Notícia do Reino * aos pobres tu vens anunciar. * É Deus que se põe a seu lado, * é Deus quem nos vem libertar.
Contigo fazendo aliança * fazemos também comunhão. * A causa que tu abraçaste * anima a tomar posição.
Senhor, o teu povo reunido * comunga teu gesto de amor; * aprende a viver na partilha, * dos pobres se faz defensor.

561 (Natal)
Nasceu-nos hoje um menino, * e um Filho nos foi dado. * Grande é este pequenino, * Rei da paz será chamado. * /:Aleluia! Aleluia! Aleluia, aleluia!:/
Cantai, cantai ao Senhor * um canto novo, um louvor! * Por maravilha tão grande, * um canto novo, um louvor! * Por tal vitória e poder, * um canto novo, um louvor! * Por um amor tão fiel, * um canto novo, um louvor!
A salvação resplandeceu * um canto novo, um louvor! * Justiça apareceu, * um canto novo, um louvor! * Toda a terra contemplou, * um canto novo, um louvor! * Com alegria aplaudiu, * um canto novo, um louvor!
Clarins, violões, tocai, * um canto novo, um louvor! * Ao rei Senhor aclamai, * um canto novo, um louvor! * Cante o mar, o universo, * um canto novo, um louvor! * Na presença do Senhor, * um canto novo, um louvor!
Ao justo juiz que vem, * um canto novo, um louvor! * Por todo sempre, amém, * um canto novo, um louvor! * Glória ao Pai, por seu Filho, * um canto novo, um louvor! * A quem no Espírito vem, * um canto novo, um louvor!

562 (Natal)
Natal é vida que nasce, * Natal é Cristo que vem. * Nós somos o seu presépio * e a nossa casa é Belém.
1. Deus se tornou nossa grande esperança * e como criança no mundo nasceu. * Por isso vamos abrir nossa porta, * A Cristo o que importa é conosco viver.
2. Ele assumiu nossa vida terrena, * ao céu nos acena com gestos de amor. * Veio a todos salvar igualmente. * Queria somente ser nosso pastor.
3. Deus infinito aos homens se iguala * e a todos só fala palavras de paz. * Quer ser o nosso irmão mais fraterno. * Do seu Reino eterno herdeiros nos faz.

563
1. Ninguém pode calar a voz, * ninguém pode forjar a razão. * Ninguém pode conter de novo o grito do povo faminto de pão.
/:Se entre nós já existe a partilha, entremos na fila do amor comunhão.:/
2. Ó Senhor, tantos braços fechados * poderiam se abrir, dar as mãos. * Quantos lábios, tão mudos, cerrados, não querem falar, defender o irmão.
3. Ó Senhor, tantos trabalhadores, * e outros tantos sem ocupação * esperando trabalho e salário, o pobre e operário a viver de ilusão.
4. Ó meu Deus, há mulheres sofrendo, * há crianças na rua sem pão, * e a Igreja se faz solidária, na prece diária, convida à ação.

564 (Natal)  
No presépio pequenino * Deus é hoje nosso irmão * e nos dá seu corpo e sangue * nesta santa comunhão.
1. Para os homens que erravam nas trevas, * lá do céu resplandece uma luz. * Hoje Deus visitou nossa terra * e nos deu o seu Filho Jesus.
2. Duma flor germinada na terra, * fecundada por sopro de Deus, * hoje um novo começo desponta * e se abraçam a terra e o céu.
3. Boas novas de grande alegria * mensageiros do céu vêm cantar. * E aos pastores um anjo anuncia: * Deus nasceu em Belém de Judá.
4. Para nós nasceu, hoje, um menino, * do seu povo ele é Salvador. * Glória a Deus no mais alto dos céus, * paz aos homens, aos quais tanto amou.
5. Para os pobres e fracos da terra, * em Belém nasceu hoje um irmão: * ele humilha os soberbos e fortes, * e se faz dos pequenos o pão.
6. Poderosos e grandes da terra, * nem souberam da grande alegria; * mas pastores e pobres vieram * adorar ao Senhor, com Maria.
7. Hoje o mundo é de novo criado, * e a glória se espalha na terra: * como irmãos, homens todos, uni-vos, * destruí vossas armas de guerra.
8. Como irmãos, homens todos uni-vos, * reparti vossos bens juntamente: * dai as mãos, construí mundo novo, * porque Deus visitou sua gente.

565
O mesmo Cristo que passava nos caminhos * amando a todos e acolhendo os excluídos, * aqui se encontra, neste pão que recebemos; * é seu desejo que vivamos sempre unidos.
/:No Cristo pão há encontro e acolhida, * nos animando a um novo encontro com a vida.:/
Um Deus humano, que se encontra com os simples, * revela ao mundo o coração de Deus bondade, * socorre enfermos e perdoa os pecadores; * convida a todos para a mesa da unidade.
Sinais de morte transformou em sinais de vida, * porque à vida todos nós fomos chamados. * Os mudos falam e os coxos vão andando; * os oprimidos das prisões vai libertando.
Deus, solidário com a dor da humanidade, * vem ao encontro da ovelha desgarrada, * sustenta os fracos e dá pão a quem têm fome, * chamando a todos a uma nova caminhada.

566
1. O meu reino tem muito a dizer, não se faz como quem procurou, aumentar os celeiros bem mais e sorriu. Insensato que vale tais bens, se hoje mesmo terás o teu fim, que tesouros tu tens pra levar além.
Sim, Senhor, nossas mãos, vão plantar o teu reino. O teu pão vai nos dar, teu vigor, tua paz.
2.O meu reino se faz bem assim, se uma ceia quiseres propor, não convides amigos, irmãos e outros mais. Sai à rua à procura de quem, não puder  recompensa te dar, que o teu gesto lembrado será por Deus.
3. O meu reino, quem vai compreender?  Não se perde na pressa de quem, sacerdote e levita que vão sem cuidar. Mas se mostra em quem não se contém, se aproxima e procura o melhor, para o irmão agredido que viu no chão.
4. O meu reino não pode aceitar, quem se julga maior que os demais, por cumprir os preceitos da lei, um a um. A humildade de quem vai além e se empenha e procura o perdão, é o terreno onde pode brotar a paz.
5. O meu reino é um apelo que vem, transformar as razões do viver, que te faz desatar tantos nós que ainda tens. Dizer sim é saberes repor, tudo quanto prejuízo causou, dar as mãos, repartir, acolher,  servir.

567
O meu Corpo e o meu Sangue vos dou, o Pão vivo, maná da aliança, a serviço da vida do povo que caminha na luz da esperança.
1. Irmãos agradeçamos ao Senhor, louvando demos graças ao seu nome. É Ele que nos dá Pão do céu, Pão vivo que sacia toda a fome.
2. É Ele que educa sua Igreja, guiando-a por caminhos sempre novos. E a cruz que é loucura para muitos, e sinal de amor e graças para os povos.
3. E chama a todos nós, seu povo amado, a sermos educados na irmandade, fazendo a experiência que liberta da vida construída em igualdade.
4. É Ele que perdoa nossas faltas e envolve-nos em graça e compaixão. Aos pobres e pequenos deste mundo dedica especial predileção.
5. Senhor uni em Cristo o vosso povo, lembrai-vos de que sois misericórdia. Fazei-nos construir um mundo novo na paz na justiça e na concórdia.

568
O nosso Deus, com amor sem medida, * chamou-nos à vida, * nos deu muitos dons. * Nossa resposta ao amor será feita, * se a nossa colheita mostrar frutos bons.
/:Mas é preciso que o fruto se parta * e se reparta na mesa do amor.:/
Participar é criar comunhão, * fermento no pão, saber repartir. * Comprometer-se com a vida do irmão, * viver a missão de se dar e servir.
Os grãos de trigo em farinha se tornam, * depois se transformam em vida no pão. * Assim também, quando participamos, * unidos criamos maior comunhão.

569
O Pai enviou seu Filho querido pra ser nosso irmão * e veio até nós Jesus peregrino da libertação!
É nosso alimento: tomai e comei! * É nosso sustento: tomai e bebei! * “Do pão do deserto não mais comereis.” * Na mesa do Pai com Jesus sentareis.
Jesus peregrino vai sempre conosco, de noite e de dia: * na escola, na rua, no campo e trabalho, na nossa família.
Senhor Jesus Cristo, os dons que nos deste nós vamos partir * com quem não tem nada, nem chão nem morada, nem pra onde ir.
É nosso modelo de amor-compromisso, em favor do irmão, * forçado a migrar, por falta de emprego, por falta de pão.
No céu e na terra, o povo de Deus tenha muitas moradas, * e a fome de paz, justiça e perdão, serão saciadas.
Contigo, Jesus, nós vamos andar, buscando a verdade. * E neste caminho, vencendo a opressão, haverá liberdade.
Um dia teremos a mesa paterna cercada de irmãos. * É a ceia de todos: não mais faltará a todos o pão.

570
O pão da vida, a comunhão, * nos une a Cristo e aos irmãos; * /:e nos ensina a abrir as mãos * para partir, repartir o pão.:/
1. Lá no deserto a multidão * com fome segue o Bom Pastor, * com sede busca a nova Palavra: Jesus tem pena e reparte o pão.
2. Na Páscoa nova da Nova Lei, * quando amou-nos até o fim, * partiu o pão, disse: isto é meu corpo por vós doado, tomai e comei!
3. Se neste pão, nesta comunhão, * Jesus por nós dá a própria vida, * vamos também repartir os dons, doar a vida por nosso irmão.
4. Não é feliz quem não sabe dar, * quem não aprende a lição do altar, * de abrir a mão e o coração para doar-se no próprio dar!
5. Abri, Senhor, estas minhas mãos * que, para tudo guardar se fecham! * Abri minha alma, meu coração, para doar-me no eterno dom!

571
O pão do céu, és tu Jesus, via de amor, nos transformas em ti.
1.  Não, Tu não deixastes fria a terra; Tu permaneceste entre nós, nos alimentas de Ti. És o Pão da vida, inflamas com o Teu Amor toda a humanidade.
2.  Sim trouxeste o Céu, sobre esta terra; Tu permaneceste entre nós e nos levas contigo à Tua casa, onde estaremos juntos a ti toda a eternidade.
3.  Não, a morte não pode nos causar medo; Tu permaneceste entre nós, e quem vive de Ti, vive para sempre. Deus entre nós, Deus para nós, Deus em meio a nós.

572
O Pão que dá saúde é que nós vamos receber. È o Pão da aliança que nos torna a renascer.
1. Jesus nos recomenda que nós vivamos m união, não somos mais seus servos somos próprios seus irmãos.
2. Jesus se dá aos pobres na tristeza e na alegria, só ele é o Pão e vida, está na Eucaristia.

573
1. O pão sofrido da terra na mesa da refeição. O pão partido na mesa se torna a certeza e se faz comunhão. /:O sangue do meu Senhor é força viva de paz. :\
2. Vinho de festa e alegria e vida no coração. Vinho bebido na luta se torna conduta de libertação./: O Sangue do meu Senhor...
3. Palavra vinda do reino na boca de cada irmão. Palavra que fortalece, anima e esclarece a nossa união.  /: Palavra do meu Senhor é força viva...
4. Flores dos jardins, dos campos, sorriso exposto no altar. Flores molhadas no pranto de quem deu a vida pra vida mudar. /: A vida de quem tombou é força viva de paz. :\
5. Água trazida da fonte matando a sede que mata. Água da chuva no chão traz vida e traz pão pra gente e pra mata. /: Água viva, Jesus, é força...
6. Ceia sagrada aliança ato supremo do amor. Ceia, encontro e esperança de Jesus com a gente transformando a dor. /; A ceia do meu Senhor é força viva de paz. :\

574 (Quinta-Feira Santa)
Ó Senhor, nos ensinaste * por teu gesto redentor * a estarmos sempre unidos * pelos laços do amor.
Foi na quinta-feira santa * que nos deste o mandamento * de amarmos uns aos outros: * este foi o testamento.
Quem amar o seu irmão * escutou a tua voz * que na cruz deu testemunho * do teu grande amor por nós.
Nesta grande caminhada * rumo à casa do Senhor, * tu serás nosso caminho, * nosso mestre e pastor.

575
O Senhor nos tem amado * como nunca alguém amou, * e nos guia cada dia * com a força e com a luz. * Recebemos o seu amor * quando partimos o pão; * é o pão da amizade, o pão de Deus!
Eis meu corpo: * tomai e comei! * Eis meu sangue: * tomai e bebei! * Eu sou a vida * e eu sou o amor. * O Senhor conduz o povo em seu amor.
O Senhor nos tem amado * como nunca alguém amou. * Foi um pobre carpinteiro * que nasceu em Nazaré. * Trabalhou com suas mãos * e a igualdade ele ensinou. * O trabalho e o sofrimento conheceu!
O Senhor nos tem amado * como nunca alguém amou. * Seu amor era tão grande * que na cruz veio a morrer; * seu amor era tão forte, * sobre a morte triunfou, * e dos mortos o Senhor ressuscitou!

576
Ó Trindade, vos louvamos, vos louvamos pela vossa comunhão! Que esta mesa favoreça, favoreça a  nossa comunicação!
1. Contra toda tentação da ganância e do poder, nossas bocas gritem juntas a Palavra do  viver! (2x)
2.  Na montanha, com Jesus, no encontro com o Pai: “Ide  ao mundo e o transformai!” (2x)
3. Deus nos fala na história e nos chama à conversão: vamos  ser palavras vivas proclamando a salvação! (2x)
4. Vamos juntos festejar cada volta  de um irmão e o amor que nos acolhe, restaurando a comunhão! (2x)
5. Comunica quem transmite a verdade e a paz, quem semeia a esperança e o perdão que nos refaz! (2x)

577 (Crianças)
Os grãos de trigo se uniram * no grande amor dos irmãos. * E todos juntos sentiram * que era bom serem pão. * E foi este pão que Jesus abençoou * e em seu próprio corpo depois transformou. * Agora é alimento, na ceia da comunhão.
Os cachos de uva se uniram * com grande amor e carinho. * E todos juntos sentiram * que era bom serem vinho. * E foi este vinho que Cristo abençoou * e em seu próprio sangue depois transformou. * Agora é alimento na ceia da comunhão.
Se as nossas vidas sentirem * o grande amor dos irmãos, * e na amizade se unirem * um povo bom formarão. * E foi este povo que Cristo abençoou. * Por ele seu sangue e seu corpo entregou. * Agora o alimenta na ceia da comunhão.

578
Os irmãos se sentam à mesma mesa, * sabem dialogar com toda a franqueza. 
/:São filhos do mesmo Pai, * com sangue da mesma cor; * herdeiros do mesmo céu, * nascidos do mesmo amor.:/
Os irmãos residem no mesmo prédio, * para manter a paz, o amor é remédio.
Os irmãos estudam na mesma sala, * sua amizade é grande, a nada se iguala.
Os irmãos celebram na mesma Igreja, * rezam de mãos unidas: Deus nos proteja!
Os irmãos trabalham na mesma indústria, * sabem se ajudar nas suas angústias.
Os irmãos convivem na mesma terra, * sabem se respeitar, jamais fazem guerra.

579
Ó Pai, venha a nós, * venha a nós o vosso Reino * de verdade, de justiça, * este Reino de paz e de amor.
1. O Reino é como um tesouro * que alguém encontra escondido. * Depois vende tudo o que tem * por causa do bem escolhido.
2. O Reino é como o fermento * que tudo vai transformando. * Farinha informe e sem vida * aos poucos em pão vai ficando.
3. O Reino é como a semente, * pequena, humilde e sofrida, * assim como o grão de mostarda * germina e acolhe a vida.
4. O Reino parece uma rede * que os peixes vai recolhendo, * depois são levados à praia * e alguém os vai escolhendo.

580
1. Pão dos anjos, pão dos homens pão daquele que procura Deus. Semeado, recolhido fruto do suor dos meus irmãos. 
Pão do tempo e da eternidade, pão da paz e pão da religião. Pão de Deus e pão dos homens, Corpo e Sangue do mais santo dos irmãos.
2. Pão dos anjos, pão dos homens, pão daquele que procura Deus. Esmagado, repartido,  fruto da justiça de um irmão.
3. Pão do amor e pão da igualdade, da justiça e da libertação. Pão de Deus e pão dos homens, Corpo e Sangue do mais santo dos irmãos.

581 (Crianças) 
/:Pão vivo do céu! Pão rico de amor! * Jesus, nosso Salvador!.:/
Jesus na Eucaristia * é vida e comunhão. * Dá força no dia a dia, * é vida no coração!
/:Pão forte da paz! Pão da união! * Transforma meu coração.:/
/:Pão feito de dor, trabalho e suor, * Jesus nele é o bem maior!.:/
/:Pão feito de fé, amor e oração, * sinal de renovação!:/
/:Pão da construção que nos faz crescer, * com ele não vou morrer.:/
/:Pão vivo do céu, da libertação; * do mundo, a salvação.:/

582
/:Permanecei em mim, * é teu pedido, Senhor; * e eu ficarei em vós, * é tua promessa de amor.:/
Minha vida em tua vida * teu desejo é transformar, * meu sorriso em teu sorriso, * meu olhar em teu olhar.
Para que sejamos um, * como a árvore e o seu ramo. * Unifica em teu amor * todas as coisas, tudo o que eu amo.
Une em ti, ó meu Senhor, * o meu nada com teu ser. * Minha fraqueza e a tua força, * meu viver com o teu viver.
Para que não seja eu * quem vive agora, mas sim, * nas alegrias e na dor, * sejas tu quem vive em mim.

583
1. Por esta paz que a juventude tanto quer, * pela alegria que as crianças têm à mão, * eu rendo graças ao meu Pai que se compraz * e assim me pede para abrir meu coração.
Tomai, comei, tomai, bebei, meu corpo e sangue que vos dou. * O pão da vida sou eu mesmo em refeição! * Pai de bondade, Deus do amor e do universo, sustentai * os que se doam por um mundo irmão.
2. Pelos que firmam na justiça os próprios pés, * pelo suor dos que mais lutam pelo pão, * eu rendo graças ao meu Pai, o Deus fiel, * que assim me pede para abrir meu coração.
3. Pelos que sabem enxergar um pouco além, * e assim repartem a esperança, com razão, * eu rendo graças ao meu Pai que tudo vê, * e assim, me pede para abrir meu coração.
4. Pelos que choram mas não perdem sua fé, * pelos humildes que praticam o perdão, * eu rendo graças ao meu Pai que vem nutrir, * e assim me pede para abrir meu coração.
5. Pelos pequenos que só sabem confiar, * pelos que sabem dizer sim e dizer não, * eu rendo graças, ao meu Pai, tudo sustém, * e assim me pede para abrir meu coração.
6. Por todo aquele que ainda sabe agradecer * e por quem ama sem pensar em condição, * eu rendo graças ao meu Pai, o Deus do amor, * que assim me pede para abrir meu coração.
7.  minha vida, por meu povo, pelos meus; * eu rendo graças, que o meu Pai estende as mãos, * tudo sustenta e nos renova e dá vigor; * e assim me pede para abrir meu coração.

584
1. Por um pedaço de pão, e por um pouco de vinho * eu já vi mais de um irmão se desviar do caminho. * Por um pedaço de pão e por um pouco de vinho * eu também vi muita gente encontrar novamente o caminho do céu, * eu também vi muita gente voltar novamente ao convívio de Deus.
Por um pedaço de pão e um pouquinho de vinho * Deus se tornou refeição e se fez o caminho. /:Por um pedaço de pão, por um pedaço de pão!:/
2. Por não ter vinho nem pão, por lhe faltar a comida, * eu já vi mais de um irmão desiludido da vida. * E por não dar do seu pão e por não dar do seu vinho, * vi quem dizia ser crente perder, de repente, os valores morais. * Vi que o caminho da paz só se faz com justiça e direitos iguais.
3. Por um pedaço de pão e por um pouco de vinho * eu já vi mais de um irmão tornar-se um homem mesquinho. * Por um pedaço de pão e por um pouco de vinho * vejo as nações em conflito e este mundo maldito por não partilhar. * Vejo metade dos homens morrendo de fome, sem Deus e sem lar.

585
Poucos os operários, * poucos trabalhadores, * e a fome do povo aumenta mais e mais. * És o Senhor da messe, * ouve esta nossa prece: * põe sangue novo nas veias da tua Igreja.
1. Falta pão porque falta trigo. * Falta trigo porque não semeiam, * e faltam semeadores porque ninguém foi lá fora chamar. * Falta fé porque não se ouve; * não se ouve porque não se fala * e falta esse jeito novo de levar luz e de profetizar.
2. Falta gente pra ir ao povo, * descobrir porque o povo se cala. * Pastores e animadores pra incentivar o teu povo a falar. * Falta luz porque não se acende; * não se acende porque faltam sonhos * e falta esse jeito novo de levar luz e falar de Jesus.

586 (Crianças)
1. Preparei-te uma mesa * e fiz dela o teu altar. * Convidei os pequeninos * pra comigo vir cear. * Sou feliz, fui convidado * e chamei meus amiguinhos. * Obrigado, Cristo amigo, * pelo gesto de carinho.
/:Venham todos, como é bom, * Jesus Cristo nos chamou. * Com seu corpo e com seu sangue * ele nos alimentou.:/
2. Esta mesa é de todos, * podem nela se sentar. * Que prazer vê-los unidos * aprendendo a partilhar. * Não me deixes no egoísmo, quero dar e repartir * o que eu tenho e o que eu sou, * para o irmão fazer sorrir.
3,. Eu te dou a minha paz * e também meu coração. * Um abraço carinhoso * na primeira comunhão. * Ó Senhor, o teu recado ninguém deve esquecer. * És amigo, és companheiro, * nos ajudas a crescer.
4. Alegria, luz e força, * neste dia de louvor. * Levem paz pra toda gente * e espalhem meu amor. * Graças damos, Jesus Cristo, * pela nossa comunhão. * Nesta festa e cada dia, * serás sempre nosso irmão.

587 (Sagrado Coração de Jesus)
Procuro abrigo nos corações, * de porta em porta desejo entrar. * /:Se alguém me acolhe com gratidão, * faremos juntos a refeição.:/ 
1. Eu nasci pra caminhar assim, * dia e noite, vou até o fim. * O meu rosto o forte sol queimou, * meu cabelo o orvalho já molhou. * Eu cumpro a ordem do meu coração.
2. Vou batendo até alguém abrir. * Não descanso: o amor me faz seguir. * É feliz quem ouve a minha voz, * e abre a porta, entro bem veloz. * Eu cumpro a ordem do meu coração.
3. Junto à mesa vou sentar depois * e faremos refeição, nós dois. * Sentirá seu coração arder; * e esta chama tenho que acender. * Eu cumpro a ordem do meu coração.
4. Aqui dentro o amor nos entretém; * e lá fora, o dia eterno vem. * Finalmente nós seremos um, * e teremos tudo em comum. * Eu cumpro a ordem do meu coração.

588 (Quaresma)
/:Prova de amor maior não há * que doar a vida pelo irmão.:/ 
Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: * Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.
Vós sereis os meus amigos se seguirdes meu preceito: * Amai-vos...
Como o Pai sempre me ama assim também eu vos amei: * Amai-vos...
Permanecei em meu amor e segui meu mandamento: * Amai-vos...
E chegando a minha Páscoa, vos amei até o fim: * Amai-vos...
Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos: * Amai-vos...

589 (Natal)
Quando completou-se o tempo * de Maria dar a luz, * /:não havia na cidade * um lugar para Jesus.:/
E José, de porta em porta, * nas famílias foi bater * /:e pediu algum abrigo * pra Jesus que ia nascer.:/
Encontrou portas fechadas, * pouso não havia mais. * /:E Jesus nasceu humilde, * num abrigo de animais.:/
Desce Deus de sua glória * e entre os homens quer viver. * /:Não fechemos nossa porta * ao Senhor que vai nascer.:/

590 (Pentecostes)
1. Quando o Senhor, numa aliança verdadeira * quis envolver de vida nova os filhos seus, * a humanidade de Jesus foi a primeira * a receber o Santo Espírito de Deus.
/:Vosso Espírito Santo enviai, * toda a terra, Senhor, renovai.:/
2. O Santo Espírito no Cristo inaugurou * sua presença nas humanas criaturas; * em Jesus Cristo a luz divina congregou * nações e povos, tantas raças e culturas.
3. Toda semente, sem orvalho, secará * sem produzir e sem poder multiplicar. * É pela graça que o Espírito nos dá, * que os nossos dons irão poder frutificar.
4. Em unidade os grãos de trigo fazem pão * e sobre a mesa vão poder alimentar. * No Santo Espírito seremos comunhão, * teremos força para ir e anunciar.

591
Quanto é suave viver na tua casa, * como desejo, meu Deus, com ardor. * No coração que em meu peito se abrasa, * a fé triunfa e domina o amor.
/:Ó pão da vida, ó Rei dos reis, * tu vens nutrir as almas fiéis.:/
Oh! Quão feliz, meu Jesus, te contemplo * na hóstia santa, manjar dos mortais. * Um simples dia vivido em teu templo, * vale por mil nos palácios reais.
A tua presença traz gozos celestes, * enche de paz todo o meu coração. * Com a tua força a fraqueza revestes, * quando visitas a minha mansão.

592 (criança - Maria)
1. Quando o teu Filho contigo vier, * pra festa da vida fazer: * ensina-nos, Maria,* a fazer o que ele disser!
Tudo é possível nas tuas mãos, meu Senhor! * A Eucaristia é teu milagre de amor!
2. Quando o vinho do amor nos faltar, * e a gente ao irmão se fechar: * ensina-nos, Maria, * a fazer o que ele disser!
3. Quando na mesa do nosso irmão * faltar água, vida e pão: * ensina-nos, Maria, * a fazer o que ele disser! 
4. Quando faltar a justiça entre nós, * e muitos ficarem sem voz: * ensina-nos, Maria, * a fazer o que ele disser! 
5. Quando o serviço ao irmão nos custar, * cedendo à preguiça o lugar: * ensina-nos, Maria, * a fazer o que ele disser! 
6. Quando o homem, em nome da paz, * matar o irmão pra ter mais: * ensina-nos, Maria, * a fazer o que ele disser! 
7. Quando a tristeza invadir nosso ser * e a vida o sentido perder: * ensina-nos, Maria, * a fazer o que ele disser! 
8. Quando é difícil ser bom e ter fé * na força e poder que Deus é: * ensina-nos, Maria, * a fazer o que ele disser!

593
1. Quando teu Pai revelou o segredo à Maria, * que, pela força do Espírito, conceberia, * a ti, Jesus, ela não hesitou logo em responder: * faça-se em mim, pobre serva, o que a Deus aprouver! * Hoje, imitando Maria, que é imagem da Igreja, * nossa família, outra vez te recebe e deseja, * cheia de fé, de esperança e de amor, dizer sim a Deus. * Eis aqui os teus servos, Senhor!
Que a graça de Deus cresça em nós, sem cessar! * E de ti, nosso Pai, venha o Espírito Santo de amor, * pra gerar e formar Cristo em nós.
2. Por um decreto do Pai, ela foi escolhida, * para gerar-te, ó Senhor, que és origem da vida. * Cheia do Espírito Santo no corpo e no coração, * foi quem melhor cooperou com a tua missão. * Na comunhão recebemos o Espírito Santo, * E vem contigo, Jesus o teu Pai sacrossanto. * Vamos, agora, ajudar-te no plano da salvação. * Eis aqui os teus servos, Senhor!
3. No coração de Maria, no olhar doce e terno, * sempre tiveste na vida um apoio materno. * Desde Belém, Nazaré, só viveu para te servir. * Quando morrias na cruz, tua mãe estava ali. * Mãe amorosa da Igreja, quer ser nosso auxílio. * Reproduzir no cristão as feições de seu Filho. * Como ela fez em Caná, nos convida a te obedecer. * Eis aqui os teus servos, Senhor!

594 (Crianças)
Que coisa bonita! Jesus, nosso irmão, * virá conviver no nosso coração.
Viva Jesus na santa comunhão * pois ele é a nossa salvação. * Viva!
Que coisa bonita! Jesus, nosso irmão, * nos ensinará o amor doação.
Que coisa bonita! Jesus, nosso irmão, * nos concederá a graça do perdão.
Que coisa bonita! Jesus, nosso irmão, * virá nos trazer o dom da oração.
Que coisa bonita! Jesus, nosso irmão, * nos ensinará o amor aos irmãos.

595 (Crianças) 
Queremos, Jesus, crescer. * Queremos, Jesus, crescer. * E nesta caminhada que vamos começar * é o teu corpo que nos vai alimentar.
/:Pois tu bem sabes, Jesus, * quanto é difícil crescer, * mas tua força, Senhor * nos leva sempre a viver.:/
/:Pois tu bem sabes, Jesus, * quanto é difícil saber * obedecer por amor * e tua vontade fazer.:/
/:Pois tu bem sabes, Jesus, * quanto é difícil servir, * mas teu exemplo de amor * nos leva sempre a sorrir.:/
/:Pois tu bem sabes, Jesus, * quanto é difícil lutar * contra o egoísmo que faz * a gente deixar de amar.:/

596
1. Reunidos em torno da mesa, * ó Senhor, nós queremos cantar * a alegria, o mistério, a beleza * de estar vivos, de crer e de amar.
Sou pão vivo dos trigos eternos, * vinho novo das vinhas do céu. * Sequiosos de amor, vinde à festa, * saciai-vos nas fontes de Deus.
2. Glória a ti, nosso Deus, pelo ar, * pela terra, a semente e as flores, * pelos ventos e a brisa do mar, * pelos sonhos, paixões e amores.
3. Pela casa, lugar de acolhida, * onde, cheios de espanto e surpresa, * nossos olhos se abriram à vida, * deslumbrados por tanta beleza.
4. Glória a ti, ó Jesus, que nos chamas * a sentar-nos à mesa de Deus, * onde serves teu corpo e teu sangue, * Pão da vida descido dos céus.
5. És a fonte das águas correntes, * que sacia os sedentos de paz, * alegria, louvor permanente, * bem querer que não cessa jamais.
6. És o Deus que se faz vulnerável, * tão pequeno no vinho e no pão. * Maravilha de amor inefável, * que ultrapassa a humana razão.
7. Glória a ti pela fé, pela graça * que nos une em um mesmo louvor. * E de povos de todas as raças, * faz Igreja, família maior.

597
Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão. Se fecharem uns poucos caminhos, mil trilhas nascerão. Muito tempo não dura a verdade, nestas margens estreitas demais. Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais!
É Jesus este pão da igualdade, viemos pra comungar. Com a luta sofrida do povo que quer ter voz, ter vez, lugar. Comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar. Com a fé e união os nossos passos um dia vão chegar.
2. O Espírito é vento incessante, que nada há de prender. Ele sopra até no absurdo que a gente não quer ver. No banquete da festa de uns poucos, só rico se sentou. Nosso Deus fica ao lado dos pobres colhendo o que sobrou.
3. O poder tem raízes na areia, o tempo faz cair. União é a rocha que o povo usou pra construir. Toda luta verá o seu dia nascer da escuridão. Ensaiamos a festa e a alegria fazendo comunhão.

598
Se eu não partilhar * em todos os momentos, * meus dons e meus talentos * e os bens que tu me dás, * jamais entenderei a tua Eucaristia, milagre que extasia * e traz tão grande paz.
Preciso compreender, Senhor, * que neste pão repartido, * que neste vinho bebido * toda a verdade se encerra, * sobre a justiça na terra, * sobre o amor e a bondade * e sobre a fraternidade * que tu vieste ensinar, que tu vieste ensinar.
Se eu não der de mim, * podendo me doar, * serei então culpado do vinho e do pão. * Se acaso eu partilhar da santa Eucaristia, * a paz que ela irradia em mim não brilhará.
No dia em que eu me for, * a fim de te encontrar, * eu quero estar tranqüilo do pão que eu dividi. * E tu, que és meu Senhor, irás multiplicar * meus dons e tudo aquilo que em vida eu reparti.

599
1. Sempre tem mais um lugar na mesa * pra quem sabe repartir o pão. * Do que temos em nossa pobreza * o amor faz multiplicação.
Felizes os pobres na mesa do Rei. * Meu corpo e meu sangue tomai e comei. * /:Eu sou o pão vivo, o amor é a lei.:/
2. Comer juntos no jantar de Deus * é mudar a triste situação, * é querer que a terra seja um céu * onde a gente vive como irmão.
3. Quando a gente é mesmo companheiro * no caminho de nosso Senhor, * comunhão é gesto verdadeiro * que entrega a vida por amor.
4. Pra bater o duro chão da estrada * nossa força não pode minguar. * O alimento desta caminhada * é o próprio Cristo neste altar.

600
1. Senhor, quanto mais caminho, * mais vejo aumentar a estrada. * Tropeço por entre espinhos * num campo onde foi calada * a voz da libertação, * a voz da libertação.
2. Mas me ergo, não vou sozinho, * teus passos comigo vão. * Na terra será plantada * a paz que nos é doada * em cada fração do Pão, * em cada fração do Pão.
3. Não posso ficar parado. * Teu corpo me dá coragem, * teu sangue me traz a imagem * de tantos irmãos deixados * à margem da salvação, * à margem da salvação.
4. Teus passos irei seguindo. * A paz vou distribuindo * e o mundo evangelizado * será, enfim transformado * em paz e em salvação, * em paz e em salvação.

601 (Pentecostes)
1. Senhor, vem dar-nos sabedoria * que faz ter tudo como Deus quis. * E assim faremos da Eucaristia * o grande meio de ser feliz. 
Dá-nos, Senhor, esses dons, essa luz, * e nós veremos que pão é Jesus.
2. Dá-nos, Senhor, o entendimento, * que tudo ajuda a compreender. * Para nós vermos como é alimento * o pão e o vinho que Deus quer ser.
3. Senhor, vem dar-nos divina ciência, * que como o Eterno faz ver sem véus: * tu vês por fora, Deus vê a essência, * pensas que é pão mas é nosso Deus.
4. Dá-nos, Senhor, o teu conselho * que nos faz sábios para guiar. * Homem, mulher, jovem e velho, * nós guiaremos ao santo altar.
5. Senhor, vem dar-nos a fortaleza, * a santa força do coração. * Só quem vencer vai sentar-se à mesa; * para quem luta Deus quer ser pão.
6. Dá-nos, Senhor, filial piedade, * a doce forma de amar, enfim, * para que amemos, quem na verdade, * aqui amou-nos até o fim.
7. Dá-nos, Senhor, temor sublime * de não amá-los como convém: * o Cristo-hóstia, que nos redime, * o Pai celeste, que nos quer bem.

602
Sim, eu quero que a luz de Deus que um dia em mim brilhou, * jamais se esconda e não se apague em mim o seu fulgor. * Sim, eu quero que o meu amor ajude o meu irmão * a caminhar guiado por tua mão, * em tua lei, em tua luz, Senhor!
1. Esta terra, os astros, o sertão em paz, * esta flor e o pássaro feliz que vês, * não sentirão, não poderão jamais viver * esta vida singular que Deus nos dá.
2. Em minha alma cheia do amor de Deus, * palpitando a mesma vida divinal, * há um resplendor secreto do infinito Ser, * há um profundo germinar de eternidade.
3. Quando eu sou um sol a transmitir a luz, * e meu ser é templo onde habita Deus, * todo o céu está presente dentro em mim, * envolvendo-me na vida e no calor.
4. Esta vida nova, comunhão com Deus, * no Batismo aquele dia eu recebi; * vai aumentando sempre e vai me transformando, * até que Cristo seja todo o meu viver.

603
Só tem lugar nesta mesa, * pra quem ama e pede perdão; * /:só comunga nesta ceia * quem comunga na vida do irmão.:/
Eu tive fome e não me deste de comer; * eu tive sede e não me deste de beber.
Fui peregrino, e não me acolheste, * injuriado, e não me defendeste. 
Fui pequenino e quiseste me pisar, * da ignorância, não quiseste me tirar. 
Eu nasci livre e quis viver com liberdade, * fui perseguido só por causa da verdade.
Para ser feliz, eu quis amar sem distinção, * só por orgulho, tu não foste meu irmão.
Eu vivi pobre, mas lutei para ser gente, * fui sem direito de levar vida decente.

604
Somos felizes os convidados * a celebrar esta ceia do Senhor. * Na alegria nós viveremos: * Deus se fez pão por amor.
Quando de Deus me aproximo, * meu coração se alegra. * Ele faz bem à minha alma, * junto de Deus sinto paz.
És tu, Senhor, a alegria * do povo que te procura. * És a razão da esperança * de quem confia em ti.
Um dia em tua casa * toda uma vida ilumina. * Tua morada é segura, * nela queremos ficar.
Feliz quem mora contigo, * nunca se encontra sozinho; * sabe escolher o caminho * do bem, do amor e da paz.
Conserva em nós tua graça, * dá-nos viver teu amor * para que aos homens levemos * tua mensagem, Senhor. 

605
1. Tanta gente vai andando na procura de uma luz, * caminhando na esperança se aproxima de Jesus. * No deserto sente fome e o Senhor tem compaixão. * Comunica sua palavra; vai abrindo o coração.
/:Dai-lhes vós mesmos de comer, * que o milagre vai acontecer!:/
2. Quando o pão é partilhado passa a ter gosto de amor, * quando for acumulado gera morte, traz a dor. * Quando o pouco que nós temos se transforma em oblação, * o milagre da partilha serve a mesa dos irmãos.
3. No altar da Eucaristia o Senhor vem ensinar * que o amor é verdadeiro quando a vida se doar. * Peregrinos, caminheiros, vamos indo como irmãos, * na esperança repartindo a palavra e o mesmo pão.
4. Deus nos fez à sua imagem, por amor acreditou. * Deu-nos vida e liberdade, tantos dons nos confiou. * Responsáveis pelo mundo para a vida promover. * Desafios que nos chegam, vamos juntos resolver.

606
1.  Tanto que esperou pudesse um dia, chegar bem perto, dizendo tudo. Se não conseguiu como queria, o seu silêncio não ficou mudo.
Ela muito amou, tem a minha paz. Vai seguir caminho sem temor.   Sabe quem eu sou e será capaz de espalhar na terra o meu amor.
2. Ela ultrapassou toda a medida, não lhe bastando meros preceitos. Lágrimas, perfume, que acolhida, nem se importando com preconceitos.
3. Se ninguém ousou dizer bem claro, o que pensava daquele gesto. Ele revelou como era raro, esse carinho manifesto.
4. Ele é sempre mais que um convidado, se põe à mesa, nutrindo a vida. Olha os corações e põe de lado, toda a aparência, cura a ferida.

607 (Maria)
/:Teu Filho amado, * ó mãe querida, * na comunhão se tornou pão da vida.:/
O Salvador que geraste, Maria, * é nossa vida na Eucaristia.
A humanidade que deste a Jesus * é alimento que ao céu nos conduz.
Ouvindo as preces da mãe, com carinho, * o Filho amado mudou água em vinho.
Pelos pedidos da mãe tão querida * Cristo Jesus mudará nossa vida.

608
1. Tu deste saúde aos doentes, Senhor, * mostrando que veio teu Reino de amor. * Contigo queremos os fracos amar...
Da vida e saúde de todos cuidar, * da vida e saúde de todos cuidar.
2. Dos cegos curaste a vista, Senhor, * mostrando que veio o teu Reino de amor. * Contigo queremos os cegos amar...
3. Dos mudos soltaste a língua, Senhor, * mostrando que veio teu Reino de amor. * Contigo queremos os mudos amar...
4. Dos surdos abriste o ouvido, Senhor, * mostrando que veio teu Reino de amor. * Contigo queremos os surdos amar... 
5. O mal de leprosos saraste, Senhor, * mostrando que veio teu Reino de amor. * Contigo queremos os doentes amar...
6. Os coxos fizeste andar, ó Senhor, * mostrando que veio teu Reino de amor. * Contigo queremos os coxos amar... 
7. Os mortos chamaste à vida, Senhor, * mostrando que veio teu Reino de amor. * Contigo queremos a vida doar... 

609
Tu não vês no rosto do pobre * a dor que se encobre matando seu ser? * Tu não vês a face sofrida * de gente oprimida querendo viver? * Tu não vês crianças sem nome, * sozinhas, com fome, sem rumo e sem pão? * Precisamos mudar nosso olhar * para ver com amor e com fé nosso irmão.
/:Ó Pai, ensinai-nos ser filhos! * Ensinai-nos também ser irmãos!:/
Tu não ouves barulho de passos * gerando fracassos, pisando o menor? * Tu não ouves notícias de guerra * jogando por terra o sangue do amor? * Tu não ouves os tristes lamentos * de homens sedentos de libertação? * Precisamos de novo escutar, * escutar no silêncio com muita atenção.
Tu não vês o irmão operário * com baixo salário aflito em seu lar? * Tu não vês o mal da cobiça * gerando injustiças, pensando em matar? * Tu não vês chegar nossa hora, * que Deus quer agora os homens irmãos? * O egoísmo deixemos de lado, * fazendo a paz, vamos dar-nos as mãos.
Tu não vais rever teus projetos, * rever teus afetos, teu modo de agir? * Tu não vais olhar teus caminhos, * se andas sozinho ou estás por cair? * Tu não vais unir-te a teu povo * na luta do novo, de um mundo melhor? * Vem conosco juntar tuas mãos * na conquista da paz, afastando o temor. 

610 (Crianças)
Tu nos convidas à ceia do amor * onde a comida é teu Filho Salvador.* Pai nosso, Pai de amor!
Cristo se fez nossa grande união * ao se tornar para todos um só pão.* Pai nosso, Pai de amor!
Nele se faz a perfeita unidade * pelo poder, pelo dom da caridade.* Pai nosso, Pai de amor!
Somos a tua família de irmãos * que por teu Filho recebe a salvação.* Pai nosso, Pai de amor!

611 (Vocacional)
Tu te abeiraste da praia, * não buscaste nem sábios, nem ricos; * somente queres que eu te siga.
Senhor, tu me olhaste nos olhos * a sorrir, pronunciaste meu nome. * Lá na praia eu larguei o meu barco, * junto a ti, buscarei outro mar.
Tu, sabes bem que em meu barco * eu não tenho nem ouro, nem espadas; * somente redes e o meu trabalho.
Tu, minhas mãos solicitas, * meu cansaço que a outros descanse, * amor que almeja seguir amando.
Tu, pescador de outros lagos, * ânsia eterna de homens que esperam. * Bondoso amigo que assim me chamas. 

612
Tua mesa, Senhor, tem lugares sobrando, * porque muitos irmãos não puderam chegar. * É preciso mais gente que vá proclamando * que só tu és o pão que nos pode salvar.
Quem está nesta mesa, * quem já tem seu lugar, * compreenda a grandeza * do teu Reino anunciar.
Multiplicas o pão, que sustenta e sacia, * para ser alimento de libertação. * É preciso mais gente que sinta a alegria * de fazer a partilha com os outros irmãos.
Tu vieste salvar o que estava perdido * e por esta missão deste a vida na cruz. * É preciso mais gente que viva o sentido * do projeto cristão de no mundo ser luz.

613 (Crianças)
Uma sementinha de trigo * caiu no chão e brotou, caiu no chão e brotou! * Foi crescendo, foi crescendo * e em pão da vida se tornou. 
Vou comer deste pão * para ser feliz * e amar o irmão!
Este pão é Jesus * que vou receber * nesta comunhão!
É Jesus meu amigo * e meu companheiro, * sempre está comigo!

614
Um rei fez um grande banquete, * o povo já foi convidado. * A mesa já está preparada, * já foi o Cordeiro imolado. 
Eu me sinto feliz perto de Deus, * em achar um abrigo no Senhor.
Eu agora estarei sempre com ele, * pois me veio trazendo pela mão.
Vosso plano de amor me vai guiando, * para chegar finalmente em vossa glória.
Os desejos do mundo nada valem, * eu me firmo na pedra que é meu Deus.
Quem se afasta de vós nada consegue, * quem se alegra sem vós não é feliz.
Para mim, ser feliz é ter meu Deus, * é conservá-lo sempre, sempre dentro em mim.
É cantar a bondade do Senhor * pelas ruas e praças da cidade.

615 
1. Vamos juntos para a mesa, do banquete da aliança, que o Senhor nos preparou. Esta mesa nos sustenta, nos caminhos da esperança, nas estradas do amor.
Ó Senhor, nesta mesa buscamos, o alimento que a todos refaz. Na procura da terra sem males, que é o penhor da justiça e da paz.
2. Ó Senhor, criaste a terra, colocaste nela a vida, deste ao povo como herança. Pra teus filhos, tuas filhas, tu sonhaste um paraíso: dom, saudade e esperança.
3.  Uma terra sem os males, do egoísmo e violência, da ambição e todo o vício. É projeto do teu Reino, utopia o teu povo, nosso sonho e compromisso. 
4.  Tu visitas esta terra com as chuvas e o orvalho, e com a vida que a invade. Mas, pra muitos falta o solo; para tantos, o trabalho; falta, enfim, fraternidade. 
5.  Nesta terra, que é de todos, há indígenas sem rumo de nações já dizimadas. Há sem-terras e sem-teto, sem saúde e sem-escola; há pessoas mal amadas.  
6.  Ó Jesus, a Boa Nova semeaste pelas casas, Pelos campos e cidades. Convocaste teus amigos pra contigo construírem uma nova sociedade. 
7. Que a paz e a justiça, caminhando de mãos dadas, Vençam o  ódio, a fome, a guerra; É o que juntos esperamos, de acordo com a promessa: “Novos céus e nova terra”. 

616 (Vocacional)
1. Vejam, eu andei pelas vilas, * apontei as saídas * como o Pai me pediu. * Portas, eu cheguei para abri-las. * Eu curei as feridas * como nunca se viu.
Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz! * Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. * Nosso caminho então conduz. Queremos ser assim! * Que o pão da vida nos revigore no nosso sim!
2. Vejam, fiz de novo a leitura * das raízes da vida, * que meu Pai vê melhor. * Luzes, acendi com brandura. * Para a ovelha perdida * não medi meu suor.
3. Vejam, procurei bem aqueles * que ninguém procurava * e falei de meu Pai. * Pobres, a esperança, que é deles; * eu não quis ver escrava * de um poder que retrai.
4. Vejam, semeei consciência * nos caminhos do povo, * pois o Pai quer assim. * Tramas enfrentei, prepotência * dos que temem o novo * qual perigo sem fim. 
5. Vejam, eu quebrei as algemas, * levantei os caídos; * do meu Pai fui as mãos! * Laços, recusei os esquemas. * Eu não quero oprimidos, * mas um povo de irmãos.
6. Vejam, procurei ser bem claro: * o meu Reino é diverso, * não precisa de rei! * Tronos, outro jeito mais raro * de juntar o disperso, * o meu Pai tem por lei. 
7. Vejam, do meu Pai a vontade * eu cumpri passo a passo. * Foi pra isso que eu vim. * Dores, enfrentei a maldade, * mesmo frente ao fracasso * eu mantive o meu sim.
8. Vejam, fui além das fronteiras, * espalhei Boa Nova: * todos filhos de Deus! * Vida, não se deixe nas beiras * quem quiser maior prova: * venha ser um dos meus!

617
Vem, meu povo, ao banquete da vida. * Vem provar o sabor deste pão * partilhado no abraço fraterno * na ternura de Deus comunhão.
Vem que a mesa já está preparada, * vem trajando a veste mais linda. * Há irmãos esperando nas ruas, * dize a todos que aguardo sua vinda.
/:Nesta ceia, Senhor, partilhamos * tua vida no vinho e no pão. * No fraterno convívio seremos * testemunhas da ressurreição.:/
Vem, meu povo, ao banquete da vida, * entoar solidária canção, * que aos pequenos e pobres da terra, * seja força de libertação.
Vem em nome de todos os povos * espoliados na própria nação, * nas antigas e novas culturas, * vê pegadas de Deus neste chão.
Vem, meu povo, ao banquete da vida. * Vem, de graça, te dou minha paz. * Aos que choram perdidos no escuro, * o arco-íris no céu mostrarás. 
Vem sentar-te à mesa entre amigos, * como povo a quem dou liberdade. * Sem temer a opressão denuncia * o poder que não quer igualdade.
Vem, meu povo, ao banquete da vida. * Vem buscar a coragem de amar. * Se a defesa do Reino tomares * com a vida terás que pagar. 
Vem, já vai despontar novo dia, * de ciranda e festa geral. * Já se avista a terra sem males, * milenar esperança pascal.

618 (Advento)
/:Vem, ó Senhor, com o teu povo caminhar, * teu corpo e sangue, vida e força vem nos dar.:/
1. A Boa Nova proclamai com alegria. * Deus vem a nós, ele nos salva e nos recria. * E o deserto vai florir e se alegrar. * /:Da terra seca flores, frutos vão brotar.:/
2. Eis nosso Deus e ele vem para salvar, * com sua força vamos juntos caminhar * e construir um mundo novo e libertado * /:do egoísmo, da injustiça e do pecado.:/
3. Uma voz clama no deserto com vigor: * "preparai hoje os caminhos do Senhor!" * Tirai do mundo a violência e ambição * /:que não nos deixam ver no outro nosso irmão.:/
4. Distribuí os vossos bens com igualdade, * fazei na terra germinar fraternidade. * O Deus da vida marchará com o seu povo * /:e homens novos viverão num mundo novo.:/
5. Vem, ó Senhor, ouve o clamor da tua gente * que luta e sofre, porém, crê que estás presente. * Não abandones os teus filhos, Deus fiel, * /:porque teu nome é Deus conosco, Emanuel!:/

619 (Advento)
/:Vem, Senhor Jesus, * o mundo precisa de ti.:/
Ao mundo falta a vida. * Tu és a vida. * /:Vem, Senhor Jesus.:/ 
Ao mundo falta a paz. * Tu és a paz, * /:Vem, Senhor Jesus.:/
Ao mundo falta a luz. * Tu és a luz. * /:Vem, Senhor Jesus.:/
Ao mundo falta o amor. * Tu és o amor. * /:Vem, Senhor Jesus.:/
O mundo caminha em sonhos, * buscamos algo mais, * buscamos algo de ti. * Vem, Senhor Jesus!

620
Venho, Senhor, te receber agora. * Teu santo corpo, Senhor, * me enche do teu amor. * Venho, Senhor, te receber agora. * Teu santo sangue, Senhor, * transforma meu coração, Senhor.
E ao receber teu corpo e sangue, Senhor, * possa em mim brotar a paz, o amor, a salvação. * E no teu altar seremos um em comunhão; * és grande, ó meu Salvador!
E ao receber teu corpo e sangue, Senhor, * não se faça em mim motivo de condenação, * mas, se faça, sim, Senhor, presença tua em mim; * és grande, ó meu Salvador!

621
1.  Vim de longe, de outras terras, pelo Espírito enviado, pelo Cristo separado, proclamar a salvação.
Cristo-pão vem me sustentar, tua palavra é vida para a vida iluminar.
2. Mas não lembro os sofrimentos e os açoites que ganhei, e os insultos que levei, por amor ao meu irmão.
3. Esquecido do passado, vivo em Cristo meu presente, e me lanço para a frente para o reino construir.
4. Neste peito meu de barro, para o homem desvalido trago “o deus desconhecido” e a esperança do porvir.
5. Para o fraco, sem defesa, para o pobre injustiçado, e o inocente acorrentado, anuncio libertação.

622 CF 1997
Vinde à mesa vos sentar * no banquete do Cordeiro, * pois me fostes visitar * quando eu era prisioneiro.
1. O pão é meu corpo, tomai e comei. * Por este alimento, unidos vivei! * O vinho é meu sangue, na cruz derramado, * mistério de amor a vós confiado.
2. Um só mandamento convosco deixei; * amai uns aos outros como eu vos amei! * Ouvi os gemidos de tantos irmãos * que vivem perdidos de algemas nas mãos.
3. O mundo negou-lhes na vida um lugar: * escola, trabalho e às vezes um lar. * Restou-lhes a estrada do ódio e revolta, * por muitos chamada: caminho sem volta.
4. Mas há uma força que leva à mudança: * o amor paciente, portal da esperança. * Eu vim para todos, a todos amei. * Por todos meu sangue na cruz derramei.
5. Travei a batalha mais dura e mais forte: * venci a revolta, o medo e a morte. * E vós sois o povo da nova aliança, * fermento na massa, fator de mudança.
6. Rompei as algemas, o bem semeai. * O medo e a culpa da terra expulsai! * Lutai pela vida, mudai a história. * Eu luto convosco, garanto a vitória.

623
Vinde, vede como Deus é bom,porque ele é nossa redenção.Vinde, vede como Deus é bom
Porque nos deu a libertação
1. Eis o pão que constrói o homem.Que promove a vida e nos leva a Deus.Eis o líder que não aliena
E que alimenta os amigos seus.
2. Eis o pão que nos equilibra.E nos desenvolve de modo integral.É o Cristo que nos fortalece.Para o crescimento do homem total.
3. Este pão não é subterfúgio.De quem nesta lida foge do dever.Pois o Cristo só nos enriquece.Se correspondermos ao seu querer
4. Nossa mente ganha mais saúde.E a nossa vida muito mais vigor.Este pão sustenta a caminhada
Até nossa morada junto do Senhor
5. Eis aqui o pão que enobrece.O homem que é pobre mas ama o Senhor.O sorriso do cristão alegre
Traz deste alimento todo o seu sabor

624
Vós sois o caminho, a verdade e a vida, * o pão da alegria descido do céu. 
Nós somos caminheiros que marcham para o céu. * Jesus é o caminho que nos conduz a Deus.
Da noite da mentira, das trevas para a luz, * busquemos a verdade, verdade é só Jesus.
Pecar é não ter vida, pecar é não ter luz; * tem vida só quem segue os passos de Jesus.
Jesus, verdade e vida, caminho que conduz * as almas peregrinas que marcham para a luz.